sábado, 2 de marzo de 2019

Salimos en los medios

Matéria de Adriana Pimentel, compa periodista, que também faz parte da Assembleia de Mujeres Brasileñas Contra el Fascismo BCN e fez essa reportagem excelente sobre a passagem da delegação SANGUE INDIGENA, #NENHUMAGOTAMAIS por Barcelona.

Jornada ‘Sangue indígena: nem uma gota a mais’ percorre a Europa

Jornada esteve em Barcelona, onde cumpriu agenda intensa de reuniões com o Parlamento da Catalunya, Direção Geral de Cooperação ao Desenvolvimento, Prefeitura de Barcelona e palestra | Foto: Adriana Pimentel
Barcelona – ES. O que você está comendo? O que está vestindo? De onde vêm os produtos que está comprando? Esses foram alguns dos questionamentos que a comitiva do Jornada ‘Sangue indígena: nem uma gota a mais’ fizeram às autoridades e à sociedade civil na Europa para alertar que boa parte dos produtos que chega neste continente, vinda do Brasil, é regada com o sangue indígena. Uma forma de evitar essa cadeia nociva a todos é a rastreabilidade. Assim, todos teriam a informação correta da origem do produto.

Na segunda-feira (18), Sônia Guajajara, Elizeu Guarani Kaiowá e Kretã Kaingang, três representantes da delegação da jornada ‘Sangue indígena: nem uma gota a mais’, que visitou 12 países europeus em 35 dias, estiveram em Barcelona, onde cumpriram agenda intensa de reuniões com o Parlamento da Catalunya, Direção Geral de Cooperação ao Desenvolvimento, Prefeitura de Barcelona e encerraram a programação na cidade com uma palestra, que na realidade foi um chamado de união de forças, na sede da Organização pela Justiça Global (Fede.cat), com diversos coletivos, entre eles o Mulheres Brasileiras Contra o Fascismo em Barcelona, que apoia a luta dos povos originários.

Sônia Guajajara, Elizeu Guarani Kaiowá e Kretã Kaingang, três representantes da delegação da Jornada Sangue Indígena, Nem Uma Gota a Mais, que visitou 12 países europeus em 35 dias | Foto: Adriana Pimentel
Consumo Responsável
Para Sônia Guajajara, foi plantada uma semente na Europa alertando para essa urgência de defender e proteger o meio ambiente, que não é uma luta só indígena, “uma responsabilidade só nossa, nós já estamos sendo impactados, nossas lideranças já estão morrendo, nosso povo já está sofrendo com as mudanças climáticas, e é urgente fazer esse chamado, mas, a sociedade civil, os consumidores também precisam fazer essa pressão, cobrar de seus parlamentares e ter um consumo responsável”.

Povos indígenas X especulação imobiliária
A Delegação celebra uma conquista contra a especulação imobiliária nas terras indígenas da comunidade Tupinambá de Olivença, na Bahia, que foi o cancelamento do projeto de hotel de luxo da empresa Vila Galé, anunciado também nessa segunda (18). Guajajara destacou que a empresa, que é do setor imobiliário de Portugal, e que já tem muitos resorts no Nordeste do Brasil, agora estavam pressionando o governo Brasileiro para anular o processo de demarcação de terras indígenas para dar espaço para eles construírem dois resorts, o que impactaria diretamente o meio ambiente e a comunidade Tupinambá de Olivença.

Afirmou, ainda, que, com essa jornada, levaram um documento que foi protocolado no Ministério Público Federal (MPF). A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) entrou com essa ação na Procuradoria Geral da República no Brasil. A delegação entregou, em Portugal, nas cidades de Porto e em Lisboa, e também no Parlamento, fazendo essa denúncia e assim a população portuguesa pode cobrar a Villa Galé e exigir que eles não interferisse nos territórios e afetar a vida dos povos indígenas, então foi uma mobilização internacional onde muitos movimentos se manifestaram.

Os indígenas levaram às autoridades europeias preocupação os problemas na origem dos produtos que estão importando | Foto: Adriana Pimentel
Uma luta contra o ecocídio
Segundo Kretã Kaingang, o Governo Brasileiro se declarou inimigo dos povos indígenas e está desmontando toda a política dos últimos 30 anos. “Uma das questões que comprova essa afirmação é que saímos de 197 tipos de agrotóxico que estavam liberados no Brasil e agora são mais de 400 já liberados no País, é isso é um risco muito grande de contaminação dos rios e das águas, hoje temos várias crianças indígenas com problemas de pele entre outras enfermidades. Estamos chamando a comunidade europeia para prestar apoio, e se responsabilizar pela exigência de leis eficazes”, destaca.

São 350 povos indígenas diferentes, que falam 274 línguas diferentes, afirma a delegação, ressaltando que o reconhecimento destes povos e culturas está ameaçado pelas atuais políticas brasileiras. Para Elizeu Guarani Kaiowá, representante da segunda maior população indígena do Brasil, “a defesa da terra, que é a nossa ‘mãe’, é algo urgente, na nossa Região, em Mato Grosso do Sul, não existe mata, ela foi extinta pela plantação de soja, cana-de-açúcar e pasto para o gado e nossa missão aqui na Europa é trazer esse conhecimento e conscientizar que é uma luta de todos e a demarcação de nossos território é uma garantia de defesa da vida”.

‘Nossos Lideres são assassinados’
Sonia Guajajara destaca que o seu território indígena Araribóia, no Estado do Maranhão, é também um dos que está sendo duramente impactado por essa pressão, essa violência programada. “Tivemos o assassinato do Paulo Paulino Guajajara, por madeireiros, por conta da exploração ilegal da madeira. A morte do Paulino é um retrato do que está acontecendo em todo o Brasil. O chamado é para os territórios indígenas brasileiros, que precisam ser demarcados, ser protegidos e ter as condições para que a gente possa fazer a gestão sustentável, que é o que a gente já faz com o nosso modo de vida natural. É muito importante respeitar os modos de vida. O agronegócio vem pressionando, as mineradoras vêm pressionando, as madeireiras vêm pressionando, tudo está aí para que os povos indígenas percam a sua identidade e fazemos essa luta em defesa do território porque, sem esses territórios garantidos, não vamos conseguir viver e exercer os nossos modos de vida. A nossa luta é por nós e pelo bem do Planeta”, declarou.

Saldo positivo

Para a delegação, as respostas e o compromisso de autoridades, tanto em Barcelona como em outras cidades da Europa, em atuar de forma mais eficaz na luta em defesa dos povos originários é um saldo positivo e incentivador que levam de volta ao Brasil. E renova as forças para seguir lutando pela reforma agrária, demarcação dos territórios indígenas, regularização dos territórios de povos quilombolas, garantia das unidades de conservação, subsídio da Agricultura Familiar e a Agroecologia.

O comunicador Flavio Carvalho entrevista a compa Ana Venerando. - 25/09/19

Ela é pernambucana (Brasil), afroindígena, de Camaragibe, cidade dos afro-camarás. Música, percussionista, a conheci por seu trabalho nas prisões, como voluntária, com mulheres brasileiras. Ela coordena um 'Ciclo de Mulheres falando de cuidados, de culturas, de vivências, de feminismos, de resistências'. Ajudou a construir: a 'Assembleia Permanente de Brasileiras contra o Fascismo'. O seu grupo musical se chama 'Rebola'. Mulher coletiva, Ana merece ser conhecida pela sua história pessoal.



Escolteu l'excel•lent entrevista que han fet a la compaya periodista Marta Orsini, i segur que us ajudarà a comprendre molt més el què està succeint al Brasil - 01/09/19
Visca la lluita de les dones brasileres contra el feixisme i el racisme! ☝🏾✊🏿💜
Ràdio i televisió pública de Balears, programa "Flors en el desert".


Dai Sombra: una feminista brasileña que no se va a quedar callada 08/08/2019


Daiana Carla da Silva e Silva, más conocida como Dai Sombra, es una feminista brasileña que impulsa una agenda que la represente a ella y a otras mujeres de su país en España.

“Europa no quiere reconocer la historia del pasado” fueron las palabras de una mujer feminista, negra, migrante, librera, capoeirista y activista durante la proyección de la película Human, en un café en la ciudad de Barcelona un día de abril de este 2019. Fue la primera vez que la vi y escuché su voz. Era Dai Sombra.

Daiana Carla da Silva e Silva, más conocida como Dai Sombra, pertenece a Mujeres Brasileñas contra el Fascismo en Barcelona. Dai tiene 35 años, usualmente sonríe y suele usar accesorios coloridos, como aretes grandes. Tiene ojos achinados y su mata de pelo —negrísimo y afro— la lleva suelta. 

El primer encuentro que tuve con Dai fue particular: éramos tres mujeres latinas y migrantes en la sala de proyección con la mirada enfocada en Human, un documental que le ha dado vuelta al mundo y que retrata la condición humana a través de testimonios de dos mil personas entrevistadas en 60 países diferentes. Dai estaba junto a mí: sonreía y sus ojos brillaban con la luz del proyector.

Seguí la pista de Dai. Nuestro segundo encuentro ocurrió en la exposición fotográfica: Mujeres negras viviendo en un mundo paralelo de la periodista dominicana Katherine Reyes. 

Ese día vimos 20 fotografías que abordan los estereotipos “aceptados comúnmente por la sociedad blanca, desde una posición de supremacía e invisibilización y de poca importancia a una realidad de las mujeres negras”, según el texto que reposaba en el inicio del recorrido de la exposición. 

Dai era una de las mujeres fotografiadas y por ello, durante la exposición, Katherine le permitió leer unas palabras. Dai sonrió y habló duro: 

“El paralelo es una línea que coexiste y construye otra realidad. Nosotras las mujeres negras somos esa realidad. Y en esa otra realidad existe el silencio. Un silencio impuesto por la sociedad. La imposibilidad que nuestra historia sea contada por nosotras mismas. 

El otro paralelo nos impone una identidad universal, nos quita la singularidad como personas y nos encadena en una historia única llena de prejuicios, erotismo, falta de intelecto, vanidad y desvalorización. 

Katherine nos enseña ese paralelo y nos invita a estrechar más la distancia que se creó y que ya es hora de romper […] La fotografía proporciona esos cuestionamientos para fomentar de manera positiva un cambio en el prisma de todos y todas presentes y para toda la sociedad, Los invito a cruzar la línea”.

Todos los presentes aplaudieron y las seis mujeres negras y latinas que hicieron parte de la exposición se abrazaron. 

Para Dai Sombra el feminismo y la capoeira son clave.
He frecuentado a Dai durante cuatro meses, así he aprendido a distinguir cosas en ella: siempre lleva las uñas arregladas y tiene como manía llevar en su mochila un libro; su favorito es el que esté leyendo en ese momento. Tiene la energía de una adolescente. Dai camina con la mirada hacia al frente, nunca hacia abajo. Los curiosos miran su pelo, hacen comentarios y hay personas que se acercan a tocárselo, sin preguntar, invaden su cuerpo.

“[…] A los 15 años me hice dreads en todo el pelo. Tenía rabia y mi manera de rebelarme contra la sociedad fue esa: mi pelo siempre fue un camino de autoestima”, me comentó.

Dai es de Río de Janeiro​, Brasil. Llegó a España en 2001, cuando tenía 17 años. Su principal razón de migrar fue venir a dar talleres como profesora de capoeira y bailes culturales. Pero también a probar suerte, con la convicción plena de buscar y tener una vida mejor, como cualquiera que deja su país, su tierra.

Por esa época, había terminado el bachillerato y su familia no tenía dinero para pagar la universidad. Su ilusión fue venir a aventurar y trabajar para ahorrar y poder pagar sus estudios. Al final, el tiempo fue transcurriendo y se quedó por varios años.

Una tarde de este 2019, mientras la acompañaba a arreglarse las uñas en su peluquería favorita, atendida por mujeres brasileñas, Dai contó que esa mañana había discutido con una señora que habita el mismo edificio que ella porque siempre le pregunta en qué piso vive y por qué tiene llaves para entrar. La mujer que le pintaba las uñas se enfureció y comentó: “A mí eso no me pasa porque yo soy una brasileña blanca y me ven como extranjera hasta que me escuchan hablar”.  

Entonces pregunté a Dai qué significa ser mujer negra migrante en España. Y ella respondió: 

“Es estar todo el tiempo conviviendo con la idea del egocentrismo. Aquí están tan eurocentralizados que todo lo que esté lejos del ideal del pensamiento de ellos, sea de intelecto, de belleza, o cualquier aspecto diferente, es raro. Todo el tiempo te están recordando que el color de tu piel, tus rasgos o la manera con que la que hablas no te hace de aquí”.

Esa misma tarde, mientras elegía el color que quería para sus uñas, Dai me habló de su infancia y me confesó que los comentarios que más le han dolido y aún son cicatrices imposibles de sanar.

 “Eres una niña fea. Eres una negra y hueles mal. ¿Por qué tu pelo es así? A partir de eso yo empecé a construir herramientas de protección y ataque. Tú en un principio te reconoces como ser humano, pero es la sociedad quien te pone como una persona negra”, relató.

La influencia Marielle Franco y la capoeira en la feminista brasileña Dai Sombra
El 14 de marzo de 2018 asesinaron a la feminista, política y militante por los derechos de las mujeres negras en Brasil, Marielle Franco. Su muerte representó un acto de lucha y resistencia para las mujeres brasileñas quienes hoy la recuerdan y la conmemoran en la calle. Una de ellas ha sido Dai y las Mujeres Brasileñas contra el Fascismo en Barcelona.

La articulación de las mujeres brasileñas en la organización a que pertenece Dai se potenció ante la llegada de Jair Bolsonaro y los discursos de odio de la extrema derecha al gobierno del país. 

Un grupo de WhatsApp ha sido el medio de comunicación que han preferido usar, en él participan 79 mujeres contra el fascismo en Barcelona. Unas se encuentran en Brasil, quienes son las que comunican lo que sucede y en España hay otras 30. 

“Hacemos asambleas continuas, nos reunimos para las manifestaciones y así seguir en la lucha. Una de las personas que hace parte de todo esto es la diputada María Dantas, política y activista, ella es una mujer que viene de base, de movimientos de tierra y esta con nosotras para defender nuestras pautas contra el fascismo en general”, comenta, Dai.

Mujeres Brasileñas contra el Fascismo en Barcelona ha tomado fuerza y se ha hecho notar. Sin embargo, es una lucha continua. La mayoría de las mujeres brasileñas no se sienten identificadas con el movimiento feminista Español. Así lo han hecho constar en el Periódico de Cataluña a través de un artículo en el que Dai y la periodista brasileña Marta Orsini expusieron: “Este feminismo no es de todas”.

La influencia de Marielle Franco en Dai Sombra.
Para Dai el activismo siempre hizo parte de su vida, lo vio como una herramienta de supervivencia desde niña, sino el mundo la iba ahogar. Sino el mundo la iba a querer callada. 

 “Lo que pase en Brasil siempre me va afectar en cualquier parte del mundo. Y por eso debo estar atenta, atenta a ver quiénes son esos gobiernos que apoyan ese gobierno fascista y racista…La revolución empieza por una misma, hay que revolucionarnos todos los días”, expresa Dai.

Días después del asesinato de Marielle Franco en la Plaza Sant Jaume, ubicada Barcelona, junto a más de 200 personas, Dai gritó: “¡Marielle, presente! ¡Não nos calaremos!”

Incluso Dai escribió: “Marielle es el verdadero y consciente símbolo. Por eso afirmaremos siempre: ¡Marielle Presente! Y el sistema quería callarla, pero no tenían la noción que su historia no era solo una más, y que su asesinato se convirtió en una revolución”.

*** 

Además del activismo, la capoeira ha estado muy presente en la vida de Dai. Ella es parte de la tercera generación de capoeiristas de su familia, es la primera mujer.

–La capoeira y el feminismo no pueden huir de mí […] En el mercado de la capoeira está muy abierto para los hombres como profesores y maestros, son ellos quienes representan y esa representatividad está muy poco equilibrada. Nosotras lo que hemos querido es equiparar lo máximo esa actitud porque, al final, capoeira es un término femenino– dice Dai, mientras baila en un parque de Barcelona que aguanta 30 grados de temperatura.

Cada día y noche, Dai se viste como se le da la gana, sale reluciente con su pelo a caminar las calles de Barcelona. Y cuando menos se lo espera la gente, sonríe y alza su voz. Nadie la puede ni la podra callar.

–Ser fuerte mí necesidad y la de muchas–, dice Dai.

Ese es su sueño: siempre alzar la voz.

***

“Nuevos rostros de Cuba y América Latina” es una serie de 22 perfiles de jóvenes que están transformando la región desde distintos ámbitos: música, deporte, tecnología, derechos humanos, innovación, moda y más. Distintas Latitudes y la Red Latinoamericana de Jóvenes Periodistas nos acercamos a ellos para ponerles nombre y conocer su historia.


Salimos en El Periódico 🙋🏾‍♀️🙋🏿‍♀️☝🏾✊🏿 04/08/2019


"Este feminismo no es de todas"


Dentro del movimiento feminista español hay muchas voces que denuncian el racismo y la falta de representación de la diversidad de mujeres que lo integran.
"Hace falta mucha escucha: al final lo que es una mejora para una mujer negra lo va a ser para la mujer blanca”, concluye la activista afrobrasileña Dai Sombra. Es en espacios antirracistas donde estas mujeres se encuentran y sus experiencias coinciden. “Existe racismo dentro de los movimientos feministas y es importante decirlo para que no se nos niegue y trabajarlo" ... “tenemos que recordar que estamos todas en el mismo equipo: al patriarcado solo le interesa que nos dividamos.” Y es que aunque este movimiento feminista hegemónico y blanco no es de todas, el feminismo sí lo es.”, insiste Orsini.


Andrea López Tomás - BARCELONA



Miles de mujeres en toda España gritaban al unísono “no fue abuso, fue violación” con pancartas de ‘hermana, yo sí te creo’ tras conocerse que se les concedía la libertad provisional a los cinco violadores de las fiestas de San Fermín en Pamplona del 2016. Pocos días antes, el 17 de junio, apenas 300 personas salieron a la calle en Barcelona para condenar los abusos a las jornaleras de la fresa de Huelva. Lejos quedaba el ‘si nos tocan a una, nos tocan a todas’. Sólo si esa una es española y de piel clara.


“En el movimiento feminista en el Estado español hay mucho discurso pero poca práctica”, afirma la periodista brasileña Marta Orsini que forma parte del colectivo Mujeres Brasileñas contra el Fascismo. “Se da mucho más espacio a las feministas de aquí y las que vienen de fuera son vistas como simples accesorios”, constata. Y es en esa visión de la otra como algo anecdótico donde surgen los problemas.

Precisamente durante las preparaciones previas al 8-M en los círculos feministas hubo varias discusiones sobre el lugar que ocuparían las migradas y racializadas junto con sus demandas en las reivindicaciones. “Las lógicas de actuar dentro de una organización son muy diversas”, explica Sara Cuentas, feminista descolonial de la Red de Migración, Género y Desarrollo. “El liderazgo diverso y compartido viene de América Latina y desde Europa no lo entienden porque aquí la socialización y la forma de organización es vertical, basada en designaciones a dedo y amiguismos”, afirma.

Cuentas formó parte de la Comisión de Mujeres Migradas, Racializadas y Refugiadas dentro de la organización del 8-M en Ca La Dona (Barcelona) y su experiencia muestra lo lejos que está el movimiento de “una transformación real”. “Ninguna de las comisiones funcionó de manera asamblearia, todo se cambiaba entre pasillos”, denuncia.

Y fue por estas lógicas dentro del movimiento que colectivos tan destacados como Afroféminas que representa a las mujeres negras y afrodescendientes en España, optaron por no hacer huelga durante el 8-M. “Tanto en el método de lucha, la huelga, como en las demandas del 8M, no se reconoce la profunda marca de la raza en el género”, decían en su manifiesto.

Porque al fin y al cabo, la cosa no es que este feminismo periférico esté sino como está. “No tenemos que sólo formar parte de la foto, lo más importante es cómo se descolonizan las maneras de entender el género y las opresiones dentro del movimiento feminista”, defiende la afrocolombiana Jessica González del Centre d’Estudis Africans. “No hacerlo provoca una clara expresión de, por ejemplo, qué violencias machistas son más legítimas que otras”, explica en referencia al contraste entre el apoyo a la víctima de Pamplona y a las jornaleras de Huelva.

“Hace falta mucha escucha: al final lo que es una mejora para una mujer negra lo va a ser para la mujer blanca”, concluye la activista afrobrasileña Dai Sombra. Es en espacios antirracistas donde estas mujeres se encuentran y sus experiencias coinciden. “Existe racismo dentro de los movimientos feministas y es importante decirlo para que no se nos niegue y trabajarlo”, insiste Orsini.

Al señalar actitudes racistas dentro de estos colectivos, las responsables suelen responder “a la defensiva negándonos nuestras sensaciones”, según Orsini, o acaban generando “incomodidad” a las afectadas “porque lo que ellas nombran no es parte de mi experiencia”, confiesa González. Muchas veces son acusadas de dividir al movimiento, de alimentar los discursos liberales y de ultraderecha que intentan desprestigiar a la causa feminista.

“Por estas incoherencias del movimiento feminista hegemónico hay un peligro de que algunos partidos políticos se apropien del feminismo y hablen de que existe un feminismo liberal”, dice Cuentas. “Al final, este feminismo se ha descafeinado para estar bien con todas las posturas por su propio interés y las instituciones públicas han contribuido a legitimar estos discursos” que entienden el feminismo como algo monolítico en defensa de la mujer sin los matices de la raza, la clase o la orientación sexual.

Desde estos márgenes del movimiento, son muchas las demandas a las que el feminismo blanco hace oídos sordos. El cierre definitivo de los Centros de Internamiento de Extranjeros, los CIE; la Ley de Extranjería que deja a miles de inmigrantes en la completa vulnerabilidad; la inclusión de las trabajadoras del hogar en el régimen laboral; o el cumplimiento del artículo 189 del convenio internacional de trabajadores para un menos racista sistema de homologación de estudios.

Marta Orsini lo dice claro: “tenemos que recordar que estamos todas en el mismo equipo: al patriarcado solo le interesa que nos dividamos.” Y es que aunque este movimiento feminista hegemónico y blanco no es de todas, el feminismo sí lo es. 

Artículo publicado en marx21 el 22/11/2018BRASIL: ES PRECISO ESTAR ATENTAS Y FUERTES
22/11/2018 Maria Dantas
"Bolsonaro ganó las elecciones presidenciales en Brasil.
En mi país somos casi 210 millones de personas, pero solo 147,3 millones hemos estado aptas, legalmente, para votar en 2018. El electorado creció el 3% en relación a las anteriores presidenciales del 2014, y de los votos válidos (104.838.753 millones), el 55,13% eligió Bolsonaro, restando el 44,87% para Fernando Haddad, el candidato del Partido de los Trabajadores ...". Continúa aquí


Catalunya RàdioEntrevista a Maria Dantas el 29/10/2018: "Bolsonaro va ser jutjat per l'exèrcit brasiler per ser massa feixista". Jair Bolsonaro ha guanyat les eleccions al Brasil. En parlem amb la Maria Dantas, jurista i activista social brasilera: "Al Brasil no vivim al 2018 sinó al 1964, a l'inici de la dictadura."





Cadena SER Catalunya Programa del Josep Cuní: Entrevista a Maria Dantas el 29/10/2018"Hem perdut aquesta batalla però la lluita continua", ha dit la Maria Dantas, brasilera contrària a Bolsonaro. Aquí tens un tall d'això que han parlat juntament amb @FranchoBaron, corresponsal a Rio de Janeiro, i @Marc_Amoros, expert en Fake News. 



sicom.cat: Entrevista a Maria Dantas el 25/10/2018"Bolsonaro pot ser president perquè Brasil no ha fet encara la transició des de la dictadura": http://www.ivoox.com/29600003

Descripción de Maria Dantas a sicom.cat: "Bolsonaro pot ser president perquè Brasil no ha fet encara la transició des de la dictadura".
Brasil celebrarà la segona volta de les eleccions presidencials el proper diumenge. A la primera, el candidat del Partit Social Liberal, Jair Bolsonaro, va obtenir el 46% dels vots. Disputarà la segona volta amb el candidat del Partit dels Treballadors, Fernando Haddad, que va substituir a darrera hora Luis Ignacio Lula da Silva, que no es va poder presentar en estar empresonat sota acusacions de corrupció. Si Lula s’hagués pogut presentar segurament tornaria a la presidència del país. Així ho indicaven les enquestes pre-electorals. Ara els sondejos donen per fet que Bolsonaro serà elegit president aquest diumenge.

Com pot arribar a presidir el Brasil un home que ha fet declaracions reiterades masclistes, racistes i homòfobes? Un home que ha manifestat la seva simpatia envers la dictadura que va patir el país entre els anys 1964 i 1985?

Vist des de fora resulta incomprensible.

Per això hem volgut parlar amb l’activista brasilera Maria Dantas, que fa anys que viu entre nosaltres però amb una lògica preocupació permanent pel que passa amb el seu país.

Diario Ara del 30/09/2019Les mujeres de Brasil se unen contra el candidato de la extrema derecha

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